IBGE - Vendas do comércio amazonense caem 0,4% em junho, após quatro meses de alta

IBGE - Vendas do comércio amazonense caem 0,4% em junho, após quatro meses de alta

*Com informações do IBGE Amazonas

Após quatro meses consecutivos de crescimento, as vendas do comércio varejista do Amazonas caíram 0,4% na passagem de maio para junho. No entanto, no primeiro semestre, o setor acumula crescimento de 7,4% e, nos últimos 12 meses, 11,0%. Os dados foram divulgados hoje (11) pelo IBGE.

Destaques

· Em junho, o comércio varejista amazonense registrou queda de -0,4%, em relação a maio, quando o volume de vendas apresentou expressivo crescimento (4,1%);

· Em junho de 2021, na comparação com o mesmo mês de 2020 houve queda de 4,5%. E na comparação entre o primeiro semestre de 2021 com o mesmo período de 2020, houve alta de 7,4% no volume de vendas do comércio; já na variação acumulada do ano, a alta é de 11,0%.

· A receita nominal do varejo, ao contrário do volume de vendas, registrou alta em junho (0,7%), no Amazonas; e crescimento de 20,4% na variação acumulado no ano.

· Em junho, o varejo ampliado, que inclui automóveis, peças e material de construção, por sua vez, sofreu queda de 0,9%, em relação ao mês anterior. Mas, no acumulado no ano a variação apresenta resultado positivo, alcançando 11,5% de crescimento, no Amazonas. Já a receita nominal do varejo ampliado teve variação negativa em junho (-0,4%).

De acordo com os dados nacionais, cinco das oito atividades investigadas pela pesquisa recuaram na passagem de maio para junho. Dentre elas, a queda mais intensa foi do setor de tecidos, vestuário e calçados (-3,6%), que havia registrado aumentos em abril (16,3%) e maio (10,2%). Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,6%), combustíveis e lubrificantes (-1,2%), e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5) também recuaram na passagem de maio para junho. Já o setor de livros, jornais, revistas e papelaria cresceu 5,0% em junho. É o terceiro resultado positivo consecutivo dessa atividade. Outras atividades que cresceram nessa comparação foram móveis e eletrodomésticos (1,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,4%).

Volume de vendas

Em junho, o volume de vendas do comércio varejista amazonense caiu 0,4%, frente a maio. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o desempenho do comércio varejista no Estado foi -4,5%. No acumulado no ano (janeiro a junho), o setor apresentou alta de 7,4%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador alcançou 11,0% de crescimento.

Volume de vendas – ranking da variação mês/mês anterior

A queda de 0,4% no volume de vendas do comércio varejista amazonense em junho colocou o Estado numa posição intermediária (13ª) entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Amapá (-16,7%), Rio Grande do Sul (-5,1%) e Mato Grosso do Sul (-4,0%). E os melhores desempenhos foram os do Ceará (2,5%), Espírito Santo (2,2%) e Pará (1,9%).

Volume de vendas – ranking da variação acumulada no ano

A variação percentual acumulada no ano, que compara o período de janeiro a junho com o mesmo período do ano anterior, de 7,4%, colocou o comércio varejista do Estado numa posição intermediária (13ª) entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Mato Grosso (-1,5%), Distrito Federal (-1,5%) e Paraná (1,5%). E os melhores desempenhos foram os do Amapá (33,5%), Piauí (22,4%) e Rondônia (20,8%).

Receita nominal de vendas

Em junho, a receita nominal de vendas do varejo amazonense foi de 0,7%, frente a maio. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a receita do varejo no Amazonas alcançou 11,3% de alta. No acumulado do ano, o setor apresentou 20,4% de crescimento, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador avançou 20,8%.

Receita nominal de vendas – ranking da variação mês/mês anterior

O avanço de 0,7% na receita nominal de vendas do comércio varejista do Amazonas, entre maio e junho de 2021, colocou o Estado na 14ª posição entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Rio Grande do Sul (-2,5%), Bahia (-2,2%) e Roraima (-1,6%); e os melhores desempenhos foram os do Ceará (3,1%), Piauí (2,7%) e Pará (2,6%).

Receita nominal de vendas – ranking da variação acumulada do ano

A variação percentual acumulada no ano (janeiro a junho), que compara a receita nominal de vendas do período atual com o mesmo período do ano anterior, de 20,4%, obtida em junho, colocou o varejo do Amazonas numa posição intermediária (12ª) entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os de Tocantins (-4,0%), Distrito Federal (8,8%) e Mato Grosso (9,8%). E os melhores desempenhos foram os do Amapá (44,8%), Piauí (34,0%) e Pará (28,8%).

Comércio Ampliado

De acordo com a pesquisa, Comércio Ampliado é o comércio normal mais a comercialização de automóveis, peças e material de construção. Em junho de 2021, o volume de vendas do varejo ampliado amazonense caiu 0,9%, frente a maio. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o varejo ampliado no Amazonas teve 1,0%% de queda. Já no acumulado do ano (janeiro a junho), o setor apresentou 11,5% de crescimento, em relação ao mesmo período do ano anterior. E no acumulado dos últimos doze meses, o indicador avançou 14,7%.

Comércio ampliado – ranking da variação mês/mês anterior

A queda na variação mensal do volume de vendas do varejo ampliado amazonense, de 0,9%, obtida em junho, colocou o Estado na 19ª posição entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Amapá (-9,0%), Rio Grande do Sul (-4,8%), e Paraná (-3,3%). E os melhores desempenhos foram os do Piauí (3,2%), Sergipe (2,5%), e Rio Grande do Norte (1,8%).

Comércio ampliado – ranking da variação acumulada no ano

A alta na variação percentual acumulada no ano, de 11,5%, obtida em junho pelo Amazonas, colocou o Estado na 19ª posição entre as unidades da federação. Os menores índices foram os do Distrito Federal (4,7%), Tocantins (6,4%) e Rio Grande do Sul (7,8%). E os maiores, os do Amapá (33,8%), Pernambuco (28,4%), e Piauí (28,4%).

Receita nominal do comércio ampliado

Em junho de 2021, as vendas do comércio varejista ampliado amazonense caíram 0,4%, frente a maio. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o comércio varejista ampliado no Amazonas apresentou, no entanto, 14,0% de crescimento. No acumulado do ano, o setor apresentou avanço de 24,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior; e no acumulado dos últimos doze meses, o indicador avançou 24,4%.

Receita do comércio ampliado – ranking da variação mês/mês anterior

A queda na variação mensal da receita de vendas do varejo ampliado do Amazonas (-0,4%) obtida em junho, colocou o Estado na 19ª posição entre as unidades da federação. Os piores desempenhos foram os do Amapá (-8,3%), Rio Grande do Sul, (-4,0%), e Paraná (3,0%). E os melhores desempenhos foram os do Piauí (3,7%), Sergipe (3,1%), e Roraima (2,1%).

Receita do comércio ampliado – ranking da variação acumulada no ano

A variação percentual acumulada no ano, de 24,8%, obtida em junho, colocou o comércio varejista do Amazonas na 19ª posição entre as unidades da federação. Todas as Unidades da Federação obtiveram resultados positivos, sendo os mais expressivos os do Amapá, com 45,5%, Piauí, com 42,0%, e Pernambuco, com 38,8%.

Para acessar o comparativo da PMC nas unidades federativas, clique aqui.